6 de mai. de 2011

Presidente da Sony pede desculpas após 15 dias do ataque à PSN


Mais de 15 dias após a Sony ter sofrido um ataque de hackers na rede de games on-line do PlayStation 3 e do PSP, a PlayStation Network (PSN), e nos servidores de jogos on-line massivos da Sony Online Entertainment (SOE), o presidente da companhia, Howard Stringer, publicou uma carta em que pede desculpas aos usuários dos serviços. Mais de 100 milhões de usuários em todo o mundo foram afetados.
No blog oficial do PlayStation, Stringer diz que ele e a Sony "pedem desculpas pelo problema e pela preocupação causada pelo ataque", explicando, também, o motivo de a companhia ter demorado muito para alertar os usuários sobre o risco de dados pessoais terem vazado.
"Eu sei que muitos acreditam que deveríamos ter alertados nossos consumidores mais cedo do que foi feito. É um questionamento justo", diz Stringer na carta. "Eu também queria ter as respostas antes, mas uma investigação detalhada é um processo complexo e que leva tempo. Os hackers fazem  o melhor para esconder seus passos e leva tempo para que nossos especialistas encontrem informações sobre o que estes criminosos fizeram e para que eles possam ser identificados. Além disso, levou-se mais tempo para saber se dados pessoais de nossos clientes foram comprometidos".
Serviços da PSNProblemas
Partidas on-lineSem a rede, fica impossível de jogar partidas on-line
Partidas off-lineGames sem a necessidade de autenticação podem ser jogados
Games com autenticaçãoJogos que exigem este recurso não funcionam sem a PSN
Compra de games na loja virtualSem a PSN, não é possível comprar games on-line
TroféusAs conquistas extras não podem ser sincronizadas com a internet


Sobre o vazamento de dados pessoais, que a companhia chegou a confirmar que informações como nome, endereço, data de nascimento e número de cartão de crédito foram roubadas por hackers, Stringer garante que "até o momento, não há confirmação de que cartões de crédito roubados foram usados". Ele diz que a Sony continua a monitorar a situação.
Stringer foi criticado por não ter se manifestado com urgência sobre o caso. No domingo (1º) ele enviou o vice-presidente da empresa Kaz Hirai para uma conferência em que pediu desculpas formais aos usuários. Hirai também foi quem enviou uma carta com explicações para o Congresso norte-americano sobre o vazamento de dados.
O ataque à rede de games on-line PSN e aos servidores da SOE, segundo a Sony, ocorreram entre os dias 16 e 17 de abril, mas a empresa só desligou os servidores no dia 20 do mesmo mês. Até esta sexta-feira (6), o serviço não foi restabelecido. A companhia, contudo, afirma que "está nos estágios finais de testar a reconstrução da PSN" o que, segundo Stringer na carta, deve ocorrer apenas no início da próxima semana.
Usuários vão ganhar proteção grátis
Para tentar minimizar os danos de deixar sua rede on-line por mais de 15 dias desativada, a Sony, dará um mês do serviço PlayStation Plus gratuitamente para todos os usuários da PSN e alguns games grátis por download.
Além disso, a Sony anunciou na quinta-feira (5) que dará para os usuários norte-americanos um ano do serviço de proteção de identidade da empresa Debix. A companhia afirma que estuda oferecer serviços similares em outros países.
Usuários dos EUA receberão e-mails nas próximas semanas explicando o serviço e oferecendo um código para que ele seja ativado. Dentro desse plano, chamado "AllClear ID", os jogadores serão alertados caso seus dados pessoais apareçam em sites criminosos, podendo solicitar que investigadores trabalhem para solucionar o problema e pagando até US$ 1 milhão em compensação caso os dados sejam roubados durante o período de assinatura.
Fonte:G1

 

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