4 de mai. de 2011

Sony afirma que ainda não sabe quem atacou a rede PSN

A Sony enviou uma carta ao Congresso norte-americano nesta quarta-feira (4) na qual tenta explicar os motivos do apagão na rede de games on-line PlayStation Network (PSN) e do vazamento de dados de mais de 100 milhões de usuários do serviço e dos games da Sony Online Entertainment. Ao ser questionada se já sabe quem é o autor do ataque, a empresa disse que "não".
Na carta, o vice-presidente da empresa, Kaz Hirai, explica que a Sony foi vítima de "um ataque em larga escala de cibercriminosos com alto nível de experiência derrubou a PlayStation Network e que roubou dados pessoais". A companhia confirmou ter contratado uma empresa particular e trabalhar com o FBI desde o dia 22 de abril para descobrir a autoria do ataque.
 Ao ser questionada se a empresa já sabe quem foram os autores do ataque, na carta a Sony diz que não. Entretanto, no blog oficial do PlayStation, afirmação é que foi descoberto que os invasores deixaram um arquivo nos servidores com o nome "Anonymous" e com a frase "we are legion" (somos a legião, em tradução).
Ainda, a Sony disse que os hackers acessaram os dados de usuários da PSN ao mesmo tempo que a mesma rede estava sofrendo ataque de "negação de serviço" de um grupo chamado Anonymous.  "Se aqueles que participaram nos ataques de 'negação de serviço' estavam ajudando ou se foram enganados, o que um criminoso poderia fazer, nunca saberemos", diz a carta.
Ao Congresso dos EUA, a Sony diz que já descobriu como a invasão aconteceu, mas não revelou detalhes sobre se os hackers podem usar informações que adquiriram com o ataque para realizar crimes similares em outras empresas com sistemas similares aos da Sony.
Em seu blog oficial, a Sony diz que até o momento não recebeu nenhuma notificação de operadoras de cartão de crédito sobre fraudes provocadas por possível roubo de contas.
Os executivos da empresa não apareceram para a audiência do Congresso norte-americano.
A PlayStation Network foi desativada no dia 20 de abril por conta do ataque e invasão. Até esta quarta-feira (4), o serviço ainda não foi restabelecido.
Fonte:G1

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